quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A força do hábito


O processo de filosofar inicia-se pelo espanto, ou seja, da capacidade que as pessoas têm de se maravilhar com o mundo e indagar o porquê das coisas. Esse indagar investigativo é próprio da natureza do homem que o torna curioso frente aos fenômenos presentes no mundo.

Você já percebeu como reage uma criança quando ganha um bichinho de estimação novo ou quando chega a um lugar desconhecido até então por ela? Ela esbanja alegria, curiosidade e entusiasmo. Porém, muitos, por força do hábito, tendem a perder esta característica tão importante para o filosofar perdendo assim, a vontade de buscar o conhecimento, se acostumando com a realidade, acomodados com a vida que levam.
Sócrates, na Antiguidade Grega, já questionava este fato quando abordava os atenienses nas praças públicas e os incitavam a refletir sobre as coisas para que não caíssem na inércia do hábito.

Por isso, o primeiro passo para sair do marasmo do cotidiano é voltar a ter essa atitude de criança, é se deixar envolver pela doçura das coisas para poder se “espantar”. Há muita beleza no mundo, nas pessoas, nas criaturas de Deus. O segundo passo é ser curioso, indagar o porquê das coisas e buscar uma resposta.

Como dizia Sócrates “Sei que nada sei” e por ter a consciência que não sabemos é que nos tornamos sábios, pois, caminhamos para o conhecimento.

Vamos Filosofar?




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